Fotografia ampliada do lodo de ETA.
Tomando dados de 2015, referentes ao lodo gerado por 22 ETAs do Estado de São Paulo:
– 86% das ETAs lançam o lodo sem tratamento nos corpos d’água
– 9% destinam o lodo para uma Unidade de Tratamento de Resíduos
– 5% encaminham o lodo para uma da ETEs do município
Apesar dessa realidade, a reutilização do lodo de ETA, atualmente tratado como resíduo na grande maioria dos casos, pode ser uma solução para a remoção de fósforo, com baixo custo.
E o melhor: é uma solução que transforma resíduo em recurso !
Os óxidos e hidróxidos de Al e Fe encontrados no lodo proveniente das ETAs são conhecidos por exibir uma natureza amorfa e porosa que propicia a adsorção de ânions incluindo o fosfato. Assim, usar este tipo de lodo como um adsorvente de baixo custo para a remoção de fósforo é uma alternativa promissora para o tratamento deste poluente.